<\/span><\/p>\n

MINIST\u00c9RIO DA FAZENDA<\/p>\n

CONSELHO NACIONAL DE POL\u00cdTICA FAZEND\u00c1RIA<\/p>\n

SECRETARIA EXECUTIVA<\/p>\n

DOU de 26\/04\/2017 (n\u00ba 79, Se\u00e7\u00e3o 1, p\u00e1g. 20)<\/p>\n

Altera o Conv\u00eanio ICMS 27\/90, que disp\u00f5e sobre a concess\u00e3o de isen\u00e7\u00e3o de ICMS nas importa\u00e7\u00f5es sob o regime de “drawback” e estabelece normas para o seu controle.<\/p>\n

O Conselho Nacional de Pol\u00edtica Fazend\u00e1ria – CONFAZ, na sua 281\u00aa Reuni\u00e3o Extraordin\u00e1ria, realizada em Bras\u00edlia, DF, no dia 25 de abril de 2017, tendo em vista o disposto na Lei Complementar n\u00ba 24, de 7 de janeiro de 1975, resolve celebrar o seguinte, conv\u00eanio:<\/p>\n

Cl\u00e1usula primeira – Os seguintes dispositivos do Conv\u00eanio ICMS 27\/90, de 13 de setembro de 1990, passam a vigorar com a seguinte reda\u00e7\u00e3o:<\/p>\n

I – a ementa:<\/p>\n

“Disp\u00f5e sobre a concess\u00e3o de isen\u00e7\u00e3o de ICMS nas importa\u00e7\u00f5es do exterior sob o regime de “drawback integrado suspens\u00e3o” e estabelece normas para o seu controle.”;<\/p>\n

II – o caput<\/i> da cl\u00e1usula primeira:<\/p>\n

“Cl\u00e1usula primeira Ficam isentas do ICMS as opera\u00e7\u00f5es de importa\u00e7\u00e3o realizadas sob o regime aduaneiro especial na modalidade drawback integrado suspens\u00e3o, em que a mercadoria seja empregada ou consumida no processo de industrializa\u00e7\u00e3o de produto a ser exportado.”;<\/p>\n

III – o inciso II do \u00a7 1\u00ba da cl\u00e1usula primeira:<\/p>\n

“II – fica condicionado \u00e0 efetiva exporta\u00e7\u00e3o pelo importador, do produto resultante da industrializa\u00e7\u00e3o da mercadoria importada, comprovada mediante a Declara\u00e7\u00e3o de Exporta\u00e7\u00e3o, devidamente averbada com o respectivo embarque para o exterior.”;<\/p>\n

IV – o caput<\/i> da cl\u00e1usula segunda:<\/p>\n

“Cl\u00e1usula segunda O contribuinte dever\u00e1 manter pelo prazo decadencial, a Declara\u00e7\u00e3o de Importa\u00e7\u00e3o, a correspondente Nota Fiscal de Entrada e o Ato Concess\u00f3rio do regime, com a expressa indica\u00e7\u00e3o do bem a ser exportado, bem como a Declara\u00e7\u00e3o de Exporta\u00e7\u00e3o, devidamente averbada.”;<\/p>\n

V – a cl\u00e1usula s\u00e9tima:<\/p>\n

“Cl\u00e1usula s\u00e9tima As Secretarias de Fazenda, Finan\u00e7as, Receita ou Tributa\u00e7\u00e3o das unidades da Federa\u00e7\u00e3o, por meio de conv\u00eanio de m\u00fatua coopera\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica, dever\u00e3o disponibilizar ao Departamento de Com\u00e9rcio Exterior – DECEX – do Minist\u00e9rio do Desenvolvimento, Ind\u00fastria e Com\u00e9rcio Exterior – MDIC, informa\u00e7\u00f5es relacionadas com a isen\u00e7\u00e3o prevista neste conv\u00eanio.”;<\/p>\n

VI – a cl\u00e1usula oitava:<\/p>\n

“Cl\u00e1usula oitava O Minist\u00e9rio de Desenvolvimento, Ind\u00fastria e Com\u00e9rcio Exterior – MDIC, por meio de conv\u00eanio de m\u00fatua coopera\u00e7\u00e3o t\u00e9cnica, dever\u00e1 disponibilizar \u00e0s Unidades Federadas, consulta aos dados dos atos concess\u00f3rios do regime especial drawback integrado suspens\u00e3o, para fins de verifica\u00e7\u00e3o do efetivo cumprimento das condi\u00e7\u00f5es necess\u00e1rias \u00e0 frui\u00e7\u00e3o do benef\u00edcio previsto neste conv\u00eanio.”.<\/p>\n

Cl\u00e1usula segunda – Fica renumerado para \u00a7 1\u00ba o par\u00e1grafo \u00fanico da cl\u00e1usula segunda do Conv\u00eanio ICMS 27\/90, que passa a vigorar com a seguinte reda\u00e7\u00e3o:<\/p>\n

“\u00a7 1\u00ba – Obriga-se, ainda, a manter os seguintes documentos:<\/p>\n

I – o Ato Concess\u00f3rio aditivo, emitido em decorr\u00eancia da prorroga\u00e7\u00e3o do prazo de validade originalmente estipulado;<\/p>\n

II – novo Ato Concess\u00f3rio, resultante da transfer\u00eancia dos saldos de insumos importados ao abrigo de Ato Concess\u00f3rio original e ainda n\u00e3o aplicados em mercadorias exportadas.”.<\/p>\n

Cl\u00e1usula terceira – Ficam acrescentados os seguintes dispositivos ao Conv\u00eanio ICMS 27\/90, com a seguinte reda\u00e7\u00e3o:<\/p>\n

I – o \u00a7 4\u00ba \u00e0 cl\u00e1usula primeira:<\/p>\n

“\u00a7 4\u00ba – A crit\u00e9rio de cada unidade federada, para fins de cumprimento da condi\u00e7\u00e3o prevista no inciso II, do \u00a7 1\u00ba, poder\u00e1 ser autorizado que a exporta\u00e7\u00e3o do produto resultante da industrializa\u00e7\u00e3o seja efetivada por outro estabelecimento da empresa importadora, localizado na mesma unidade federada.”;<\/p>\n

II – o \u00a7 5\u00ba \u00e0 cl\u00e1usula primeira:<\/p>\n

“\u00a7 5\u00ba – A isen\u00e7\u00e3o prevista nesta cl\u00e1usula n\u00e3o se aplica \u00e0s opera\u00e7\u00f5es nas quais participem importador e exportador localizados em unidades da federa\u00e7\u00e3o distintas.”;<\/p>\n

III – o \u00a7 2\u00ba \u00e0 cl\u00e1usula segunda:<\/p>\n

“\u00a7 2\u00ba – A crit\u00e9rio de cada unidade federada, os documentos identificados nesta cl\u00e1usula, poder\u00e3o ser exigidos em meio eletr\u00f4nico.”.<\/p>\n

Cl\u00e1usula quarta – Este conv\u00eanio entra em vigor na data da publica\u00e7\u00e3o de sua ratifica\u00e7\u00e3o nacional no Di\u00e1rio Oficial da Uni\u00e3o, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo m\u00eas subsequente ao da ratifica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Presidente do CONFAZ, em exerc\u00edcio – Eduardo Refinetti Guardia p\/ Henrique de Campos Meirelles; Acre – Joaquim Manoel Mansour Mac\u00eado, Alagoas – George Andr\u00e9 Palermo Santoro, Amap\u00e1 – Josenildo Santos Abrantes, Amazonas – Jorge Eduardo Jatahy de Castro, Bahia – Manoel Vit\u00f3rio da Silva Filho, Cear\u00e1 – Carlos Mauro Benevides Filho, Distrito Federal – Jo\u00e3o Ant\u00f4nio Fleury Teixeira, Esp\u00edrito Santo – Bruno Funchal, Goi\u00e1s – Jos\u00e9 Fernando Navarrete Pena, Maranh\u00e3o – Marcellus Ribeiro Alves, Mato Grosso – Gustavo Pinto Coelho de Oliveira, Mato Grosso do Sul – M\u00e1rcio Campos Monteiro, Minas Gerais – Jos\u00e9 Afonso Bicalho Beltr\u00e3o da Silva, Par\u00e1 – Nilo Emanoel Rendeiro de Noronha, Para\u00edba – Marconi Marques Fraz\u00e3o, Paran\u00e1 – Mauro Ricardo Machado Costa, Pernambuco – Marcelo Andrade Bezerra Barros, Piau\u00ed – Rafael Tajra Fonteles, Rio de Janeiro – Gustavo de Oliveira Barbosa, Rio Grande do Norte – Andr\u00e9 Horta Melo, Rio Grande do Sul – Giovani Batista Feltes, Rond\u00f4nia – Wagner Garcia de Freitas, Roraima – Ronaldo Marcilio Santos, Santa Catarina – Antonio Marcos Gavazzoni, S\u00e3o Paulo – H\u00e9lcio Tokeshi, Sergipe – Josu\u00e9 Modesto dos Passos Subrinho, Tocantins – Paulo Antenor de Oliveira.<\/p>\n

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